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4 de maio de 2024

Melhora na mobilidade urbana

Publicação 31.03.2014 às 12:03

Fonte: Correio do Povo
Rodovia do Parque transforma mobilidade na Região Metropolitana
Rodovia do Parque transforma mobilidade na Região Metropolitana
Tarsila Pereira

Com a Rodovia do Parque, até mesmo o trânsito dentro de cidades da Região Metropolitana, como Canoas e Esteio, está mais livre


Se necessário sintetizar o principal benefício trazido pela Rodovia do Parque, o resultado seria a mobilidade urbana. Com a via alternativa, os usuários da BR 116, em especial em Canoas e Esteio, só tem a comemorar. Ao desafogar a BR 116, a circulação dentro das cidades melhorou. E o tempo médio de viagem caiu drasticamente no percurso entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul, A reportagem do Correio do Povo fez os dois trajetos, em dias diferentes, mas no mesmo horário, e constatou que a viagem utilizando a Rodovia do Parque ou a BR 116 dura praticamente tempo igual.

 

Para ter uma noção, o trajeto entre a alça da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, até Sapucaia do Sul – que corresponde aos 22,3 quilômetros de extensão da BR 448 – durou cerca de 15 minutos, sem nem atingir a velocidade máxima permitida de 100 km/h para veículos leves.

 

Fazendo a viagem pela BR 116, o tempo é similar, chegando a 14 minutos, sendo que a velocidade máxima é de 80 km/h. A diferença é que, para acessá-la, é preciso ir até a entrada de Canoas. No retorno, também há pouca diferença nos dois percursos. Em nenhum caso foi registrado congestionamento.

 

Apenas na BR 116 houve a necessidade de reduzir a velocidade em alguns pontos. Na Rodovia do Parque, a viagem é feita sem interrupção.

 

A verdade, porém, é que o funcionamento da BR 448 deu evidência a outros gargalos ainda existentes na questão mobilidade urbana dessa região. Por exemplo, a chegada a Porto Alegre pela alça da Arena do Grêmio, caindo diretamente no bairro Humaitá, está fechada.

 

Segundo o diretor de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, por questão de segurança, foi solicitado que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) instalasse alguns equipamentos de proteção antes da liberação. Reconhece que não há previsão para a circulação no local. Assim, os motoristas que vêm pela Rodovia do Parque são obrigados a seguir pela freeway, pela Castelo Branco até o Centro. Nesse ponto, foram registrados os maiores transtorno. Uma vez que, se a viagem dura apenas 15 minutos na rodovia, o motorista chega a demorar 30 minutos até o Centro, como ocorreu nesta semana.

 

O mesmo foi registrado no percurso da chegada à Capital pela BR 116. A situação fica complicada em função das péssimas condições na rua João Moreira Maciel, paralela à avenida Castelo Branco, que é utilizada como alternativa por motoristas para acessar Porto Alegre, sem passar pelo Centro.

 

Outro gargalo identificado foi no cruzamento da BR 448, Br 116 e ERS 118, em Sapucaia do Sul. Como o viaduto no município está em obras, o fluxo de veículos oriundo dessas três rodovias desemboca em apenas duas pistas de cada lado. Nos horários de pico, o congestionamento é total e demora-se mais de 15 minutos apenas para passar pelo local em obras.

 

Novas rotas a partir de Nova Santa Rita

A tendência é que aumente o número de linhas que utilizam a Rodovia do Parque. O superintendente da Metroplan, Oscar Gilberto Escher, adianta que em breve será autorizada a utilização de rotas de ônibus vindos de Nova Santa Rita em direção a Porto Alegre. Mas o superintendente acredita que os benefícios somente serão maiores aos passageiros no momento em que as conexões internas com os municípios de Canoas e Esteio forem liberadas. 

 

Projeto de obras até Estância Velha

 

Durante a inauguração da Rodovia do Parque, em dezembro do na passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou apoio ao projeto de prolongamento da BR 448 até o município de Estância Velha. A notícia foi comemorada por prefeitos e empresários, que vêem nessa ampliação da rodovia uma forma de promover o desenvolvimento da região. Segundo a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (nit) no Rio Grande do Sul, o consórcio Enecon-Magna realiza o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental da ampliação. A expectativa é lançar a licitação em julho deste ano. A chamada da empresa deve ser por Regime Diferenciado de Contratações, ou seja, a empresa fará o projeto e a execução da obra, o que deve reduzir o tempo de obras.

 

Sobre o prolongamento da rodovia, o prefeito de Estância Velha, José Waldir Dilkin, explicou que, no ano passado, foi apresentado um pré-trajeto. A rodovia deve passar dentro do município de Portão e terminar no bairro Rincão Gaúcho, em Estância Velha, numa distância total de 32 quilômetros, “Com certeza, além de aliviar o trânsito, incentivará o escoamentoda produção da Serra e da própria região”, projetou Dilkin.

 

Segundo a prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, o primeiro trecho da Rodovia do Parque tem contribuído para desenvolvimento econômico, além de melhorar o deslocamento até a Capital, mas revela grande expectativa em relação ao prolongamento. “ A BR 448 contribuiria mais se viesse até Estância Velha, pois traria mais resultados”.

 

Paralelamente a essa obra, Sapiranga espera que a RS 010 (chamada de Rodovia do Parque) seja executada de Porto Alegre a Sapiranga, trazendo alternativas para as regiões do Vale dos Sinos e Paranhana. 

 

Aumenta número de passageiros

 

Quem precisa se deslocar entre a região do Vale dos Sinos e Porto Alegre também foi beneficiado com a inauguração d Rodovia do Parque. Inclusive, o número de passageiros de ônibus aumentou e a tendência é ampliar ainda mais.

 

“O número de passageiros cresceu 30% após a inauguração. Além disso, também permitiu que pudéssemos reduzir o preço da passagem”, comenta o gerente operacional da empresa Viação Montenegro, Júlio Hoerlle. O valor foi reduzido de R$13,20 para R$ 11,00.

 

Ele explica que a empresa dividiu as suas linhas de ônibus entre as duas rodovias. Em relação ao tempo das viagens, a redução foi drástica. Rotas que antes demoravam duas horas, passaram a ser feitas em 50 minutos. “Todos saímos ganhando”, afirma Júlio Hoerlle.

 

“A rodovia trouxe só benefícios. Melhorou muito a qualidade do transporte público, em especial na pontualidade, e acreditamos que muitas pessoas estão migrando, deixando os carros em casa”, comenta o superintendente da Metroplan, Oscar Gilberto Escher. Destaca que as rotas diretas representam mais conforto e atraem passageiros. Responsável pelo serviço fretado, diz que muitas empresas estão aderindo à BR 448.

 

 

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